Nos últimos meses, muitos motoristas notaram uma estrutura curiosa instalada logo abaixo de radares em estradas e avenidas do Brasil.
Essa estrutura, conhecida como “chapéu chinês”, não tem função direta na fiscalização de trânsito, mas é parte de um importante bastidor automotivo que revela os desafios das autoridades no combate aos furtos de equipamentos públicos.
Quer saber melhor como ela funciona? No artigo de hoje, nós da GWA explicamos tudo sobre essa nova tendência, confira.
Por que proteger radares virou prioridade?
Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), o furto de fios e componentes eletrônicos é tão frequente que as prefeituras passaram a investir em estruturas antifurto para proteger semáforos e radares.
Só em 2024, a PRF registrou milhões de multas aplicadas nas estradas, número que cresce proporcionalmente à instalação e funcionamento dos equipamentos.
Porém, o furto de cabos, placas e sensores pode deixar esses dispositivos inoperantes por mais de 12 horas, comprometendo a segurança e a eficiência da fiscalização.
O prejuízo não é apenas financeiro — radares podem custar entre R$ 100 mil e R$ 150 mil — mas também afeta diretamente a segurança viária.
O que é o “chapéu chinês”?
O modelo antifurto conhecido como “chapéu chinês” está sendo testado em pontos de maior incidência de furtos, como na Marginal Tietê, em São Paulo.
Ele é uma estrutura piramidal instalada no poste, logo abaixo do radar, que dificulta o acesso às partes sensíveis do equipamento.
O objetivo é dificultar o furto de componentes eletrônicos e metais preciosos presentes nesses dispositivos, como estanho, níquel, platina e alumínio.
Outra versão do dispositivo é composta por tiras metálicas em forma de pétalas, como visto em vias urbanas da capital paulista.
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Impacto direto no trânsito
Quando um radar é desativado por furto ou vandalismo, a sinalização também pode ficar comprometida.
Além disso, a mobilização para reposição consome tempo e recursos, afetando o fluxo nas vias e aumentando o risco de acidentes.
O problema é ainda mais grave quando se considera o aumento no valor do cobre, que quintuplicou desde a pandemia e se agravou com a guerra na Ucrânia. Por isso, algumas cidades já estão substituindo o cobre por cabos de alumínio, menos eficientes, mas mais baratos.
GWA Consultoria sempre de olho nos bastidores
Aqui na GWA, nós acompanhamos de perto as mudanças no trânsito brasileiro e como elas impactam você, motorista.
Entender o que está por trás de cada radar, de cada fiscalização, é essencial para circular com mais segurança e responsabilidade.
Se você recebeu uma notificação inesperada ou quer entender melhor como funcionam os bastidores do trânsito, fale com a nossa equipe. Estamos aqui para orientar e ajudar você a dirigir com tranquilidade.
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